Diferenças entre Homens e Mulheres na Queda da Libido

Homens e mulheres podem enfrentar a falta de libido em diferentes momentos da vida, mas as causas e os impactos tendem a variar. Enquanto para os homens muitas vezes a dificuldade está ligada a questões hormonais ou de desempenho, para as mulheres o desejo pode ser influenciado por fatores emocionais, hormonais e até culturais. Compreender essas diferenças é fundamental para buscar soluções adequadas e fortalecer a vida conjugal.

Queda da libido nos homens

  • Andropausa: a redução gradual da testosterona pode diminuir o desejo sexual.

  • Ansiedade de desempenho: medo de falhar interfere na excitação.

  • Doenças crônicas: diabetes, hipertensão e problemas cardíacos reduzem energia e desejo.

  • Estilo de vida: sedentarismo, álcool e tabagismo são fatores de risco.

Queda da libido nas mulheres

  • Ciclo menstrual e TPM: alterações hormonais influenciam diretamente o desejo.

  • Pós-parto e amamentação: queda de hormônios e exaustão reduzem a disposição para a intimidade.

  • Menopausa: queda do estrogênio causa ressecamento vaginal e diminuição da libido.

  • Sobrecarga emocional: acúmulo de funções familiares e profissionais rouba energia da vida íntima.

Diferenças emocionais e culturais

  • Homens: geralmente sentem mais pressão social para “provar” sua virilidade.

  • Mulheres: muitas vezes carregam crenças e culpas que dificultam a entrega ao prazer.

  • Cultura: tabus e falta de diálogo sobre sexualidade podem atingir ambos, mas com pesos diferentes.

Caminhos para cada um

  • Homens: cuidar da saúde física, fazer exames hormonais, reduzir o estresse e buscar apoio terapêutico para lidar com pressões internas.

  • Mulheres: equilibrar rotina, cuidar da saúde hormonal e emocional, além de ressignificar crenças sobre sexualidade.

  • Casal: abrir diálogo, praticar carinho fora do ato sexual e buscar juntos acompanhamento médico e terapêutico.

Exemplo prático

Helena e Marcos (nomes fictícios), casados há 15 anos, enfrentaram juntos a queda da libido em fases diferentes. Ela, no pós-parto, sentia-se exausta e sem desejo; ele, alguns anos depois, começou a ter queda hormonal e dificuldades de interesse. O casal buscou acompanhamento médico e terapêutico em conjunto: ela recebeu apoio para reorganizar sua rotina e equilibrar hormônios; ele tratou a queda de testosterona e trabalhou a ansiedade na terapia. Resultado: conseguiram redescobrir a intimidade em um novo nível de cumplicidade.

Conclusão

A falta de libido pode afetar tanto homens quanto mulheres, mas com causas distintas. Reconhecer essas diferenças é essencial para não transformar o problema em culpa ou distanciamento. O caminho está em cuidar da saúde física e emocional, com apoio profissional, e enfrentar a dificuldade como um casal unido.

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